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Segundo dia inicia com palestra sobre identidade, protagonismo e transformação social

Notícia publicada no dia 19/04/2013 às 15:34

Notícia atualizada no dia 19/04/2013 às 15:40

Márcia fala sobre os principais desafios na construção da identidade dos IFs

Por Alessandra Nevado e Cristine Thomas

Dando continuidade à programação do 2º SAS, na manhã de quinta-feira, 18 de abril, a professora e diretora de Ensino do Câmpus Porto Alegre, Márcia Amaral Correa de Moraes, proferiu a palestra “IFRS: Identidade, Protagonismo e Transformação Social”.

Em sua apresentação, Márcia falou sobre os principais desafios dos Institutos Federais para construção de sua identidade e protagonismo e como agentes de transformação social. Segundo a professora, os IFs, criados em 2008, surgiram como uma alternativa devido ao inconformismo da sociedade com a situação da educação profissional até então.

- Como um projeto na contramão da atual conjuntura global, os IFs foram a grande materialização da esperança no cenário educacional -, colocou.

Com relação ao desafio da identidade institucional, Márcia frisou que, apesar dos institutos federais serem constituídos por diversas unidades, como o IFRS, que possui 12 câmpus, a instituição não pode abrir mão se ser “una”.

- Temos que construir o sentimento de que somos um Instituto Federal.

Durante a exposição, a professora se referiu à identidade como o DNA da instituição e falou sobre  o papel dos servidores dentro do instituto.

- Todos somos educadores e educandos, e existimos porque estamos à serviço da sociedade. Professores e técnicos-administrativos são todos trabalhadores em Educação. Suas atuações na escola devem ser integradas pedagogicamente, tendo o reconhecimento da instituição enquanto ação educativa.

Márcia citou ainda algumas das principais finalidades e características dos Institutos Federais, e colocou que os servidores devem se apropriar destes aspectos e tentar viver isso na prática, para depois poderem exercer a crítica. E citou o artigo 37 da Constituição Federal, que fala sobre a prática do servidor público com base em cinco princípios, conhecidos pela sigla LIMPE: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

Ao abordar o desafio do protagonismo, ela levantou a questão: O que a sociedade espera de nós?, salientando neste item que o servidores necessitam se apropriar do propósito dos Institutos Federais e de “onde estamos”; compreender-se como agente de construção desse projeto, lidar com conflitos sob o enfoque positivo, de transformação; implementação do princípio de impessoalidade nas dimensões interna e externa; e ressaltou que as relações intrainstitucionais se refletem nas relações extrainstitucionais.

Quanto ao desafio da transformação social, a educadora explicou que os IFs vieram para realizar ações importantes para a sociedade, como a superação da separação entre ciência e tecnologia, teoria e prática; a pesquisa consolidada como princípio educativo e científico, e ações de extensão como forma efetiva de dialogo permanente com a sociedade.

- Dar-se conta do que precisa ser melhorado e ter força e coragem para agir em prol dessa melhora. Esse é o nosso desafio - , finalizou.

Mais imagens da palestra na galeria de fotos.


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