Ações de inclusão do IFRS são discutidas em mesa temática
Notícia publicada no dia 19/04/2013 às 13:53
Notícia atualizada no dia 19/04/2013 às 18:32
Por Joana Paloschi
Com o objetivo de possibilitar o compartilhamento de experiências, desafios, dificuldades e perspectivas entre os envolvidos no Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Especiais (Napne) e no Núcleo de Estudo Afro-brasileiro e Indígena (Neabi), no Pronatec e no Programa Mulheres Mil, o 2º SAS ofereceu aos servidores a mesa temática "As Políticas de Inclusão e a Extensão no IFRS: Experiências, Possibilidades e Desafios" no segundo dia do evento, quinta-feira (18/4).
A técnica administrativa do Câmpus Rio Grande, Carla Regina André Silva, representando todos os Napnes do IFRS, contextualizou os trabalhos desenvolvidos nos núcleos e seus desafios. Conforme a servidora, a falta de conhecimento gera preconceito e a inclusão não é tarefa fácil, pois é necessário dedicação diária e acreditar na causa.
O coordenador de Desenvolvimento Institucional do Câmpus Caxias do Sul, Olavo Ramalho Marques, apresentou o histórico sobre a situação dos povos negros e indígenas no país e da criação dos Neabis que, segundo ele, faz parte de uma política de governo. O papel do núcleo é contribuir com o ensino, a pesquisa e a extensão, atendimento ao público interno e na implementação de políticas afirmativas. De acordo com o docente, não basta ter cotas para negros e indígenas, é preciso ações para que os alunos permaneçam estudando.
Em sua fala "Pronatec como instrumento de inclusão", a diretora de Extensão do Câmpus Porto Alegre, Cibele Schwanke, ressaltou que o programa possibilita o ingresso em instituições de ensino e no mercado de trabalho de vários públicos que não teriam acesso. Ela ainda apresentou dados numéricos do Pronatec nos câmpus e afirmou que "é preciso ampliar o número de vagas, estreitar relações com as entidades demandantes, divulgar as ações e resultados, a fim de ampliá-las".
A pedagoga do Câmpus Erechim, Cristiane Câmara, relatou como surgiu o programa Mulheres Mil e quais seus resultados. No IFRS, a proposta iniciou nos Câmpus Erechim, Farroupilha e Ibirubá, totalizando 300 mulheres envolvidas, das quais metade já recebeu certificação. Conforme a palestrante, a iniciativa é um meio de despertar nas mulheres experiências não vivenciadas, incentivá-las a continuar os estudos e inseri-las no mercado de trabalho.
Mais imagens da abertura do evento na galeria de fotos.